Trabalho, talento e consumo:
o triunfo do objeto
DOI:
https://doi.org/10.24119/16760867ed11232Palavras-chave:
Trabalho. Talento. ConsumoResumo
[PT] Por meio do presente artigo, desenvolvido a partir das leituras e discussões desenvolvidas principalmente em Richard Sennett, pretende-se discutir as mudanças ocorridas no mundo do trabalho desde a Revolução Industrial, com o advento da mecanização das operações produtivas, que caracterizou o declínio do domínio do trabalhador sobre a sua produção, confgurando um processo de constituição objetiva e subjetiva de um novo homem para o trabalho, cujas características atenderiam as determinações do mercado. O intento é articular a tríade trabalho, talento e consumo como elementos da reifcação humana por meio do labor, levando-se em consideração o advento das novas tecnologias, que requerem deste trabalhador certa urgência em se adaptar e se adequar às inovações, de modo que se reconheça e seja conhecido enquanto ser através dos “signos do mercado” e nele possa sobreviver. A discussão é atravessada pela crítica à administração científca das organizações e o acirramento da competitividade, que exclui os mais vulneráveis, principalmente os trabalhadores mais velhos (experientes), concretizando o que Sennett (2006, p.47) vai chamar da “nova individualidade idealizada”. Conclui-se que há uma hegemonia no que se considera o processo global de produção e o perfl profssional exigido para o trabalho que, paradoxalmente, coisifcam o humano ao mesmo tempo em que o humaniza através do mercado, que lhe oferece o esteio da liberdade (livre para vender a sua força de trabalho) e o da igualdade (igual enquanto consumidor), no que toca a formatação de identifcação possibilitada pela personifcação de si por meio do consumo.
[EN] Through this article, developed from the readings and discussions developed mainly in Richard Sennett, we intend to discuss the changes in the workplace since the industrial revolution, with the advent of mechanization of production operations, which featured the decline of the área workers on its production, setting up a process of objective and subjective constitution of a new man for the job, whose characteristics would meet the determinations of the market. The intent is to articulate the triad work, talent and consumption as elements of reifcation through human labor, taking into account the advent of new technologies that require this worker some urgency to adapt and adapt to innovations, so that recognize and be recognized as being through the “signs of the market” and it can survive. A critical discussion is crossed by the administration of scientifc organizations and intense competitiveness, which excludes the most vulnerable, especially older workers (experienced), embodying what Sennett (2006, Pg.47) will call the “new individuality idealized”. We conclude that there is a hegemony in what is considered the overall production process and the professional profle required for the work that, paradoxically, the human coisifcam while the humanized through the market that offers the foundation of freedom (free to sell their labor power) and equality (same as a consumer), when it comes to formatting identifcation made possible by the personifcation of self through consumer.
[ES] Este artículo, desarrollado a partir de las lecturas y discusiones desarrollado principalmente en Richard Sennett, tenemos la intención de discutir los cambios en el mundo del trabajo desde la revolución industrial, con el advenimiento de la mecanización de las operaciones de producción que caracteriza la disminución domínio trabajador en la producción, la creación de un proceso de constitución objetiva y subjetiva de un nuevo hombre para el trabajo cuyas características se reuniría determinaciones del mercado. La intención es articular la tríada de trabajo, el talento y el consumo como elementos de la cosifcación humana mediante el trabajo, teniendo en cuenta la llegada de las nuevas tecnologias que requieren este empleado certa urgencia de adaptar y adaptarse a las innovaciones, de modo que reconocer y ser reconocido como a través de las “señales del mercado” y puede sobrevivir. La discusión está atravesado por la crítica de la gestión científca de las organizaciones y la competencia feroz, que excluye a los más vulnerables, especialmente los trabajadores de más edad (experiencia), dándose cuenta de lo que Sennett (2006 p.47) llamará a la “nueva imagen idealizada”. Se concluye que existe una hegemonía en lo que se considera el proceso de producción y el perfl profesional requerido para el trabajo, paradójicamente, thingify humana, al mismo tiempo que humaniza a través del mercado, lo que le oferece el pilar de la libertad (la libertad de vender su fuerza de trabajo) y la igualdad (igual que un consumidor), en lo relativo a la identifcación formato posible gracias a la personifcación de sí mismos a través del consumo.
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