CONHECIMENTO DE UM GRUPO DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL SOBRE OS POSSÍVEIS EFEITOS DELETÉRIOS DA INGESTÃO DE VITAMINA A DURANTE A GESTAÇÃO SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA
Palavras-chave:
Conhecimento, Educação em saúde, Vitamina A, Malformações congênitasResumo
O presente estudo avaliou o conhecimento de um grupo de 100 mulheres com idade a partir de 18 anos sobre a vitamina A e os possíveis efeitos deletérios de sua ingestão durante a gravidez e sem prescrição médica. Estudo foi realizado na Universidade Veiga de Almeida (RJ) entre agosto de 2018 e dezembro de 2019, baseado em entrevista estruturada individual. Os dados coletados foram organizados em planilha Excel e avaliados por frequência simples. Das 100 mulheres entrevistadas, 98% delas relataram respeitar a recomendação do médico em casos de prescrição de suplementação vitamínica no período gestacional, sendo que 61% não conheciam a vitamina A e 78% não sabiam identificar fontes alimentícias desse micronutriente. Ainda, 91% das entrevistadas não sabiam que o excesso de ingestão de vitamina A pode causar anomalias no bebê. Embora grande parte das entrevistadas (74%) reconhecerem que ingestão vitaminas em excesso pode fazer mal à saúde, cerca de 65% afirmaram que na gravidez, quanto maior a quantidade de vitaminas ingeridas, melhor seria para saúde do bebê. Esses dois últimos dados põem em dúvida se elas realmente compreendem os malefícios das hipervitaminoses no período gestacional. Conclui-se que é necessário intensificar a educação em saúde sobre os riscos da ingestão de vitamina A e outras vitaminas na gravidez sem prescrição médica.
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