Periodização histórica para o paraesporte brasileiro de rendimento

Autores

  • Sergio José de Castro Universidade Castelo Branco
  • Maria Auxiliadora Terra Cunha UNISAUM
  • Manoel José Gomes Tubino UNISAUM

DOI:

https://doi.org/10.24119/16760867ed07101

Palavras-chave:

paraesporte, paraesporte de rendimento, periodização histórica brasileira.

Resumo

O presente estudo tem, como objetivo geral, estabelecer uma periodização do Paraesporte Brasileiro de Rendimento, analisando sua evolução histórica desde sua criação até os dias atuais, considerando comparativamente sua estrutura em relação à internacional. Foram utilizados dados do comitê paraolímpico Brasileiro (doravante CPB) como principal fonte de informação, da bibliografia ora existe sobre o paraesporte nacional e internacional e questionários com pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o paraesporte, atuantes há mais de dez anos na área paraolímpica (atletas, dirigentes, técnicos classificadores funcionais, profissionais das áreas médicas, psicológicas, nutricionais). Verificou-se que, no Brasil, o esporte praticado por Pessoas com Deficiência – PCDs, o paraesporte teve seu início a partir de 1958 sendo administrado hoje, com autonomia, pelo CPB. A partir do início do século XXI, um processo significativo de realizações se instalou, traduzindo-se no aumento do número de medalhas paraolímpicas. O procedimento de validação do conteúdo da periodização histórica do paraesporte brasileiro de rendimento apontou cinco períodos distribuídos desde o século XIX até o Século XXI: 1°. Desconhecimento do Paraesporte Brasileiro; 2°. Descoberta e Valorização do Paraespeorte de Rendimento; 3°. Solidificação Especifica do Paraesporte de rendimento; 4°. Divulgação do Paraesporte de Rendimento pela Mídia; 5°. Afirmação e Consolidação do Paraesporte de Desempenho: Rendimento e Alto Rendimento. Com identidade própria, o Paraesporte desenvolveu modalidades específicas adaptadas às necessidades de seus praticantes, refletindo os valores da cultura em que está inserido. A gestão especializada dessas práticas desenvolveu níveis e categorias para competições. Reforçando sua identidade. No entanto, o processo de registro das atividades paraolímpicas, ainda carece de um processo de amadurecimento profissional e da formação de profissionais específicos nesse tipo de atividade.

Biografia do Autor

Sergio José de Castro, Universidade Castelo Branco

Programa de mestrado em Ciências da motricidade Humana da Universidade Castelo Branco – PROCIMH-UCB-RJ; Universidade Estácio de Sá – UNESA – RJ, Brasil

Maria Auxiliadora Terra Cunha, UNISAUM

Universidade Gama Filho – UGF-RJ; Centro Universitário augusto Motta – UNISAUM-RJ, Brasil

Manoel José Gomes Tubino, UNISAUM

Programa de Mestrado em Ciências da Motricidade Humana da Universidade Castelo Branco – PROCIMH-UCB; Centro universitário augusto Motta – UNISAUM-RJ, Brasil.

Publicado

02-06-2008

Como Citar

de Castro, S. J., Auxiliadora Terra Cunha, M., & Gomes Tubino, M. J. (2008). Periodização histórica para o paraesporte brasileiro de rendimento. Revista Dissertar, (14 e 15), 43–47. https://doi.org/10.24119/16760867ed07101

Edição

Seção

Artigos